Aniversário do Jornal Inverta

           A Juventude 5 de Julho se somou às comemorações dos 21 anos do Jornal Inverta, que ocorreram na tarde de domingo, 30 setembro, na Associação dos Metalúrgicos Aposentados de São Bernardo do Campo. O evento que teve início com a apresentação do vídeo que conta a trajetória que deu origem ao jornal, seguido das falas de representantes do CEPPES (Centro de Educação Popular e Pesquisas Econômicas e Sociais), PCML-Br (Partido Comunista Marxista-Leninista), AMA, Cooperativa Inverta e J5J contemplaram o Ato Politico da comemoração. Em seguida, deu-se início às apresentações culturais que reuniram trabalhos de ícones da cultura de resistência da Nossa América e do mundo, entre eles: Bertold Brecht, Daniel Viglietti, Pablo Neruda, apresentados nos Sarau da Juventude e os cancioneiros da música sertaneja interpretados lindamente pela orquestra da AMA.

          Para nós é sempre uma imensa satisfação comemorar os anos de existência do nosso jornal que representa um órgão de defesa dos princípios leninistas de organização. Nesses difíceis tempos que atravessamos, no qual as vitórias históricas conquistadas por nossa classe ao longo de nossa luta são arrancadas para favorecer aos patrões, que em tempos de crise seguraram seus negócios as custas do sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras, é necessário um órgão que além de denunciar essa exploração, também aponte que o caminho só pode ser o fim dessa forma de organização social, a sociedade capitalista. Ainda mais importante é o papel que o Jornal cumpre de que os princípios teóricos e práticos do Partido sejam praticados em todos os lugares onde o trabalho é realizado e que as pessoas envolvidas no processo tenham conhecimento das formas de mobilização usadas em outros espaços para que sirvam de reflexos ou reflexão. Esse é também o motivo pelo qual o jornal deve ter um alcance nacional, diferente das mídias que divulgam o trabalho realizado por local, pois temos como norte a Revolução Proletária e não apenas pequenas reformas que não alcançam as estruturas dos problemas sociais. Para isso é necessário que os trabalhadores e trabalhadoras articulem as diversas lutas que se expressam nos seus locais de atuação e região com a dos trabalhadores e trabalhadoras do resto do país, elevando a luta que aparentemente atende interesses individuais para o nível da luta de classes, rumo à libertação de classe.

           Nesse sentido, o Inverta que nasceu no período de avanço do capitalismo sobre os países que formavam a União Soviética e o campo socialista do Leste Europeu; no momento em que este se afirmava como sistema hegemônico, veio combater a ideologia da burguesia que dizia que o capitalismo era então eterno, que já não havia mais classes e que era esse o fim da história. Reforçou que a luta entre as classes, na qual as vitórias da burguesia representam a derrota do proletariado e vice-versa, permanecia como motor dos movimentos da sociedade e da história. As formas de acumulação de capitais que são imprescindíveis para a reprodução do sistema, são hoje os entraves que desencadeiam as contradições definitivas que culminarão em sua crise terminal, entretanto, sem uma organização capaz de conduzir a luta do proletário, o capitalismo pode modificar sua forma e adiar seu fim por mais tempo.

          Concentremos todos os nossos esforços para transpor as barreiras que resultam na menor periodicidade do jornal. Aumentemos o campo de distribuição  para que ele esteja cada vez mais presente no seio da classe trabalhadora brasileira no caminho de sua revolução!

Viva os 21 anos do Jornal Inverta!

Ousar Lutar, Ousar Vencer

Venceremos!